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Pressão de sucção x NPSH (parte 2)

  • Engº Ricardo Lopes
  • 5 de dez. de 2017
  • 2 min de leitura

Encontro com frequência pessoas que confundem pressão de sucção com NPSHa (NPSH disponível). Mesmo aquelas pessoas com décadas de experiência e com formação técnica costumam cometer esse equívoco.

Alguém poderia dizer: "Eu não preciso calcular NPSHa porque eu tenho um reservatório de sucção pressurizado a 135psig."

O que o sujeito acima esquece ou não sabe, é que a 135psig a água estará à uma temperatura de 176ºC aproximadamente!

Trata-se do mesmo princípio físico da panela de pressão ou do radiador do automóvel. Para que a água se mantenha na forma líquida em temperaturas superiores a 100ºC é necessário que a pressão no recipiente seja superior à 1 atm.

A fórmula do NPSHa nos indica que, no caso acima, a totalidade do ganho que se imagina ter com a água a 135psig anula-se com a pressão de vapor do fluido a 176ºC (descontadas as correções de unidades e arredondamentos).

Descontando-se as perdas resultantes do atrito na tubulação, a única energia positiva que sobra é a altura estática ou o desnível geométrico. (desconsiderei o fator velocidade da equação, devido à insignificante contribuição na equação).

NPSH não é pressão! Pressão é o resultado de uma força aplicada à uma determinada área. Mas "Head" (o H do NPSH) ou carga manométrica é energia, e pressão de sucção é apenas um dos fatores significativos na fórmula do NPSH.

Outro comentário equivocado que ouço em campo é, " Eu não preciso calcular o NPSHa porque a bomba trabalha afogada."

Outro equívoco, já que pensando dessa forma você não está levando em consideração os efeitos significativos da perda de carga e da pressão de vapor na equação.

Faltou falar sobre o fenômeno da cavitação...fica para o próximo artigo.

Um grande abraço!


 
 
 

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